O uso dos cabelos
No antigo testamento vemos várias
referencias do uso dos cabelos como forma de expressar o favor de Deus. (Isaías
61:10), parte b, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a
noiva que se enfeita com as suas jóias, turbante é a forma em que os cabelos
são arrumados isto é penteados. Os sacerdotes usavam vários adereços e
ornamentos além das tiaras sobre a cabeça. (Ez 39.27-28),(Ez 44.18). Até o modo
de usar representava tanto alegria como tristeza (EZ 24.17).
Mulheres - Os Cabelos em Lugar do Véu
Sobre a questão do comprimento dos cabelos das
mulheres, entendo o seguinte:
1) Se a mulher desejar nunca aparar seus cabelos, porque assim gosta,
sente-se bem com isso, acha bonito, ou admite que assim tem maior comunhão com
Deus, é direito seu fazê-lo. É a sua vontade que deve ser respeitada, salvo se
for casada e o marido tiver opinião diferente. Nesse caso, a mulher cristã
sentir-se-á feliz em fazer a vontade do marido. A mesma situação vale para o
uso de perfumes, de cremes, de relógio, blusa manga longa ou curta, saia nos
tornozelos ou logo abaixo dos joelhos, e outros usos e costumes.
2) Se a mulher gosta de usar cabelos apenas compridos, porém de vez em
quando aparados, e se sente bem assim, consigo e com Deus, em nada pode ser
repreendida com base na Bíblia, porque esta não oferece base para tal
proibição.
3) Se aparar os cabelos fosse realmente pecado, o Espírito Santo, que convence do pecado, já teria repreendido milhares de santas mulheres que, no mundo inteiro, devotam suas vidas à obra do Senhor.
4) Nem tudo o que está nas cartas de Paulo pode ser considerado uma doutrina e ser estendido à igreja de hoje. Algumas recomendações ali contidas dizem respeito à cultura da época, a problemas específicos da localidade. Em Primeira Tessalonicenses 5.26, por exemplo, Paulo diz: "Saudai a todos os irmãos com ósculo santo". Ninguém segue essa orientação no mundo ocidental porque não faz parte da nossa cultura. Há um cumprimento formal com beijinhos na face que não segue à risca o costume oriental, nem se dá em cumprimento a qualquer preceito bíblico. Os fiéis da Congregação Cristã adotam a prática do ósculo santo e do uso de véu pelas mulheres, porém é uma exceção. Também não é verdade que saudar os irmãos com a “paz do Senhor”, como fazem os assembleianos, seja um mandamento bíblico.
5) Se os jovens seguissem o conselho de Paulo evitariam o casamento. Veja:
3) Se aparar os cabelos fosse realmente pecado, o Espírito Santo, que convence do pecado, já teria repreendido milhares de santas mulheres que, no mundo inteiro, devotam suas vidas à obra do Senhor.
4) Nem tudo o que está nas cartas de Paulo pode ser considerado uma doutrina e ser estendido à igreja de hoje. Algumas recomendações ali contidas dizem respeito à cultura da época, a problemas específicos da localidade. Em Primeira Tessalonicenses 5.26, por exemplo, Paulo diz: "Saudai a todos os irmãos com ósculo santo". Ninguém segue essa orientação no mundo ocidental porque não faz parte da nossa cultura. Há um cumprimento formal com beijinhos na face que não segue à risca o costume oriental, nem se dá em cumprimento a qualquer preceito bíblico. Os fiéis da Congregação Cristã adotam a prática do ósculo santo e do uso de véu pelas mulheres, porém é uma exceção. Também não é verdade que saudar os irmãos com a “paz do Senhor”, como fazem os assembleianos, seja um mandamento bíblico.
5) Se os jovens seguissem o conselho de Paulo evitariam o casamento. Veja:
"Estás livre de mulher, não busques mulher. Mas, se te casares, não
pecas; e, se a virgem se casar, não peca. Todavia, os tais terão tribulações na
carne, E eu queria poupar-vos" (1 Co 7.27-28).
E Paulo prossegue no assunto dando a
nítida impressão que os não casados serviriam melhor ao Senhor. Ele chega a
dizer que seria bom que os solteiros ficassem sempre solteiros, como ele
próprio (1 Co 7.8).
6) Paulo ordena que
6) Paulo ordena que
"as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é
permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei; se querem
aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos. Porque é
indecente que as mulheres falem na igreja”. I Coríntios 14.34
Ora, como estamos em outra cultura, em
que a mulher conquistou seu espaço na sociedade - embora seja necessário que
continuem submissas aos seus maridos - elas têm permissão para falar nas
igrejas, ensinar nas escolas dominicais, profetizar, dar testemunhos, dirigir
círculos de oração, aconselhar e exercer outras atividades eclesiais. Se
houvesse proibição para cortar os cabelos, proibição maior e mais clara seria
para que as mulheres ficassem completamente caladas nas congregações. O que não
acontece. Se desejamos interpretar de forma literal tais orientações. então
devemos interpretar todas da mesma forma. Ou seja, as mulheres que acreditam
haver alguma proibição para que não “aparem” os cabelos, devem, também,
em obediência, nada falar nas igrejas. Em outra parte Paulo ordena enfático:
“A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém,
que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em
silêncio” (1 Tm 2.11-12).
A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta:
O homem e a mulher são igualmente
amados e preciosos à vista de Deus (Gl 3.27,28). Porém, foi ao homem que
Deus entregou a responsabilidade de direção da família e da Igreja. Os
versículos acima mostram que não é permitido na igreja a mulher ensinar de modo
normativo, diretivo e terminante, como faz o dirigente na congregação (cf.1Co
14.34). Entretanto, isto não quer dizer que é proibido à mulher cristã
ensinar a homens individualmente (como em Atos 18.26); profetizar no
culto da igreja, sob o impulso do Espírito Santo (1 Co 11.5,6; 12.10; 14.3;
Atos 21.9); ensinar na igreja a outras mulheres, inclusive as jovens (Tt
2.3,5; 2 Tm 1.5; 3.14,15); evangelizar em sua casa, instruindo homens e
mulheres nos caminhos do Senhor (Atos 16.14,40).
7) Em 1 Co 11.14-15 não há proibição para aparar os cabelos. Vejamos:
“Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter
cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe foi dado em lugar de
véu”. I Coríntios 11.14-15
A Bíblia de Jerusalém no lugar de ”cabelo
crescido”, diz “longa cabeleira”. A Bíblia Sagrada, Nova Versão
Internacional, fala em “cabelo comprido”.
8) Dos versículos acima (1 Co 11.14-15) deduzimos o seguinte:
a) Jesus não tinha cabelos crescidos ou longos, porque Paulo não iria afirmar que é “desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Jesus os tivesse.
b) Paulo fala em “cabelos crescidos”, ou “cabelos compridos”, ou “longa cabeleira”. Não faz parte de nossa cultura, bem como dos costumes no Novo testamento, que o homem use cabelos compridos, e a mulher, cabelos curtos.
c) Note-se que em nenhum momento Paulo ordena que os cabelos das mulheres nunca sejam aparados, mas que haja uma diferença entre os cabelos do homem e os da mulher. Que os cabelos das mulheres cristãs sejam compridos. É este o princípio. Isto não quer dizer “nunca aparados”, “nunca cortados”. Os cabelos das mulheres devem ser longos em relação aos cabelos dos homens.
9) Entendo que em Corinto umas usavam véu, outras não usavam. Paulo desejava manter o costume judeu, porém substituindo o véu pelo cabelo. As mulheres deveriam deixar de usar o véu, conscientes de que já possuíam um véu natural na cabeça. O véu era um sinal de humildade, modéstia e subordinação ao marido. Os homens não respeitavam mulher sem véu. De certo modo, tal princípio ainda existe em nossos dias com relação às mulheres cristãs, porém em outro contexto. Elas devem vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para assegurar o devido respeito aonde quer que vá, e para ressaltar sua dignidade, valor e honra que Deus lhe deu.
10) Em 1 Coríntios 11.4-6, Paulo enfatiza a necessidade do uso do véu, porém mais adiante, no versículo 15, sugere a substituição do véu pelo uso de cabelos longos. Na verdade, Paulo sabia que diante de Deus o véu nada representava. Todavia, não cuidava de sugerir mudanças bruscas naquela cultura.
Alguns grupos religiosos ainda ensinam o uso do cabelo comprido, não aparado, para as mulheres, talvez como forma de manter a disciplina mais estreita. Vejam:
8) Dos versículos acima (1 Co 11.14-15) deduzimos o seguinte:
a) Jesus não tinha cabelos crescidos ou longos, porque Paulo não iria afirmar que é “desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Jesus os tivesse.
b) Paulo fala em “cabelos crescidos”, ou “cabelos compridos”, ou “longa cabeleira”. Não faz parte de nossa cultura, bem como dos costumes no Novo testamento, que o homem use cabelos compridos, e a mulher, cabelos curtos.
c) Note-se que em nenhum momento Paulo ordena que os cabelos das mulheres nunca sejam aparados, mas que haja uma diferença entre os cabelos do homem e os da mulher. Que os cabelos das mulheres cristãs sejam compridos. É este o princípio. Isto não quer dizer “nunca aparados”, “nunca cortados”. Os cabelos das mulheres devem ser longos em relação aos cabelos dos homens.
9) Entendo que em Corinto umas usavam véu, outras não usavam. Paulo desejava manter o costume judeu, porém substituindo o véu pelo cabelo. As mulheres deveriam deixar de usar o véu, conscientes de que já possuíam um véu natural na cabeça. O véu era um sinal de humildade, modéstia e subordinação ao marido. Os homens não respeitavam mulher sem véu. De certo modo, tal princípio ainda existe em nossos dias com relação às mulheres cristãs, porém em outro contexto. Elas devem vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para assegurar o devido respeito aonde quer que vá, e para ressaltar sua dignidade, valor e honra que Deus lhe deu.
10) Em 1 Coríntios 11.4-6, Paulo enfatiza a necessidade do uso do véu, porém mais adiante, no versículo 15, sugere a substituição do véu pelo uso de cabelos longos. Na verdade, Paulo sabia que diante de Deus o véu nada representava. Todavia, não cuidava de sugerir mudanças bruscas naquela cultura.
Alguns grupos religiosos ainda ensinam o uso do cabelo comprido, não aparado, para as mulheres, talvez como forma de manter a disciplina mais estreita. Vejam:
"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares
deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a
regras: Não manuseie, não prove, não toque? Todas essas coisas estão destinadas
a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas
regras têm de fato aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade,
falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear
os impulsos da carne" (Cl 2.20-23 - N.V.I).
Os Cabelos.
(I Coríntios 11:5) - Mas toda a mulher
que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça,
porque é como se estivesse rapada. (I Coríntios 11:6) - Portanto, se a mulher
não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa
indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
Mais uma polêmica na igreja é quanto ao
corte ou uso dos cabelos, e mais uma vez devemos analisar com cuidado pois a
carta de Paulo escrita aos coríntios tinha um propósito pois a cultura de
Corinto não era judaica, mas grega e fortemente influenciada pelos viajantes
romanos que lá passavam, as mulher e os homens gregos vestiam-se de modo
diferente das mulheres se homens judeus, como também uma diferença radical no
comportamento e na liberdade. Os judeus não comiam a mesma comida dos gregos,
já os gregos comiam tanto comida de sua própria culinária como a comida dos
judeus, os homens judeus cobriam suas cabeças para orar,e os gregos não, as
mulheres gregas não usavam véu, e se as judias ficassem sem véu eram tidas por
prostitutas.
O véu era um costume antigo entre
judeus de uso normal e cotidiano e não diz respeito à cultura ocidental. A
descendência das mulheres da antiguidade usavam o véu. (Gênesis 24:65) - E
disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o
servo disse: Este é meu SENHOR. Então tomou ela o véu e cobriu-se. Vemos aqui
que diante dos homens que ali estava ela estava com a cabeça descoberta. O
senhor aqui refere à Isaque o marido de rebeca.
Paulo compara o uso dos cabelos
compridos dando à mesma relevância na utilização dos véus, recorrendo à
analogia, o apostolo revela que a mulher sem véu simbolizava na igreja o mesmo
que uma mulher com a cabeça raspada simbolizava na sociedade grega, pois as
esposas infiéis ou meretriz, tinham a cabeça raspada. O Apostolo estava apenas
propondo às mulheres judias a manutenção dos costumes hebraicos, pois o uso dos
véus e dos cabelos era pertinente aquele contexto cultural. O que dizer dos
negros africanos onde o cabelo é crespo e não cresce, lá a natureza ensina que
tanto homens como mulheres devem ter seus cabelos curto, há de convir que são
as múltiplas ambiências culturais que determinam tais valores. A igreja não
pode isolar-se geograficamente, a solução para a santidade não é criarmos
ordens monásticas que nos mantém recluso. Vivemos uma realidade diferente em
todos os sentidos, tanto cultural como ética.
O poder moral de discernir ou recusar o
que é torpe, vem da liberdade de escolha, maturidade intelectual e espiritual,
e nunca da censura e do patrulhamento da nossa liberdade crítica. (I Coríntios
6:12) - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas
as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
(Mateus 15:11) - O que contamina o
homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina
o homem. Isto é do coração, como os pensamento a atitudes do coração.
O problema do legalismo é procurar um
atalho para a santificação. A igreja enfraquece quando aceita a premissa de que
deve acatar sem questionar tudo o que vier enfeitado de religiosidade.
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