terça-feira, 23 de outubro de 2012

IGREJAS AGORA DEVERAM PAGAR DIREITOS AUTORAIS


IGREJAS AGORA DEVERAM PAGAR DIREITOS AUTORAIS
O pagamento de direitos autorais para músicos e compositores cristãos que tem suas obras reproduzidas dentro de igrejas causou polêmica na tarde dessa quarta feira na internet. A polêmica surgiu em torno da atuação da CCLI (Christian Copyright Licencing, Inc), entidade que trabalha com o licenciamento de direitos autorais relacionados com igrejas e músicos cristãos, e teve sua legitimidade enquanto ministério cristão questionada por pastores e outros cristão na tarde de hoje.
Apesar de a CCLI já atuar no Brasil desde 2008, os questionamentos em torno de seu trabalho tomaram grandes proporções hoje depois que o bispo Walter McAlister, líder da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, trouxe a público seu descontentamento com uma carta da entidade que sua igreja recebeu alertando sobre a sua regularização quanto ao pagamento de direitos autorais, que deveria ser feito através da entidade.
Soube hoje que as Igrejas Cristãs Nova Vida, da qual sou o Bispo Primaz, foram notificadas de que teriam de pagar direitos autorais pela execução de músicas de “louvor” nos seus cultos. Cada uma de nossas igrejas ficaria, assim, responsável por declarar o número de membros e a frequência aos seus cultos, para que fosse avaliado o imposto a ser pago ao Christian Copyright Licensing International (CCLI) – informou McAlister em um artigo em seu blog, no qual segue questionando o porquê de tal cobrança dentro das igrejas, visto não se tratar de organizações com fins lucrativos.
McAlister publicou também em sua página no Facebook uma cópia da carta recebida da CCLI, que informa que os valores a serem pagos pela entidade devem ser calculados pelo número de pessoas presentes regularmente no culto das igrejas.
- Igreja é um empreendimento com fins lucrativos? Não – segundo a definição do próprio Estado brasileiro. Ela goza de certos privilégios, na compreensão de que a sua atividade é religiosa, devota e piedosa e, sendo assim, sem fins lucrativos. Que muitos “lucram” em nome da Igreja ninguém duvida. Mas, em termos estritamente definidos pela legislação, não é um empreendimento que tenha como finalidade o lucro – afirma o bispo.
O assunto foi bastante discutido ao longo da tarde nas redes sociais, e foi comentado também pelo pastor Renato Vargens, que afirmou em seu site: – O simples fato de saber que existe gente querendo enriquecer às custas do louvor na casa de Deus me dá náuseas.
A maioria dos que comentaram o assunto no Twitter e Facebook se posicionaram contra a cobrança, e ressaltaram o fato de grandes nomes da música gospel estarem relacionados entre os artistas vinculados à CCLI. Muitos compararam ainda a entidade ao ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), entidade responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de obras musicais no Brasil.
Em seu site a CCLI afirma não ter vínculos com o ECAD e afirma que seu trabalho tem um foco diferente do de tal entidade, e explica ser um facilitador para que as igrejas obtenham de maneira mais fácil a autorização para reproduzir qualquer música em seus cultos, eliminando a necessidade de autorizações individuais de cada artista, e ajudando as igrejas a se “livrarem da pirataria” por ajuda-las a executar as músicas de maneira legal.
A polêmica em torno do tema levantou também questionamentos sobre a qualidade da música gospel atual, e muitos afirmaram que essa cobrança seria uma oportunidade para as igrejas voltarem a utilizar hinos tradicionais, como os presentes na Harpa Cristã.
Louvar a Deus é uma atividade que gera rentabilidade? Também não. Quando cantamos ao Senhor, estamos nos expressando a Deus em sacrifício santo e agradável a Ele (se bem que não caem nesta categoria muitas das músicas que doravante serão objeto de taxação, por decreto-lei) – questionou o bispo, que afirmou ainda: – Não há um centavo a mais caindo nas salvas porque cantamos uma música de uma dessas cantoras gospel da moda em vez de Castelo Forte. É possível fazer um culto fundamentado apenas nas músicas riquíssimas do Cantor Cristão e da Harpa Cristã.
Fonte: Gospel +

domingo, 21 de outubro de 2012

Escolhi (não) esperar: jovens cristãos fazem cada vez mais sexo


Escolhi (não) esperar: jovens cristãos fazem cada vez mais sexo

Quem ama espera, certo? Ao que parece, isso nem sempre é verdade. A edição de outubro-novembro da revista evangélica Relevant afirma que cristãos norte-americanos solteiros fazem sexo antes do casamento quase com a mesma frequência que os não-cristãos.
O artigo, que tem como manchete a frase “(Quase) Todo mundo já está fazendo”, citou vários estudos que analisam a atividade sexual dos jovens evangélicos. Uma das maiores surpresas foi um estudo de dezembro 2009, realizado pela Campanha Nacional de Prevenção à Gravidez adolescente e não planejada, que incluía informações sobre a atividade sexual.
Mesmo que o estudo não tenha como foco a questão religiosa dos entrevistados, algumas análises adicionais sobre a atividade sexual e a identificação religiosa chamam a atenção. Por exemplo: 80% dos solteiros evangélicos entre 18 e 29 anos afirmaram que já tiveram relações sexuais. Quase o mesmo percentual que os 88% de solteiros adultos não evangélicos, segundo a organização de prevenção à gravidez adolescente.
O artigo destaca os desafios que enfrentam os movimentos de abstinência como o “Quem ama, espera” que alguns anos atrás ficou famoso ao encorajar os adolescentes cristãos a usar “anéis de pureza” como sinal da promessa de se manter castos até o casamento.
No entanto, muitos destes jovens cristãos acabaram esquecendo de seus compromissos de pureza, afirma o artigo da Relevant. Seu autor, Tyler Charles conversou com pessoas como “Mary”, uma evangélica que afirmava realmente desejar esperar até o casamento para ter relações sexuais. Mas ela começou a se envolver sexualmente com seu namorado durante a faculdade, com quase 20 anos, porque sabia que quase todo mundo, inclusive a maioria de seus amigos cristãos, tinha uma vida sexual ativa.
Ela afirma: “Parecia que todos que eu conhecia, os mais velhos e os mais jovens já tinham transado. Na verdade, esperei até mais tempo que a maioria das pessoas que conhecia, incluindo minhas duas irmãs, pois somos todos cristãos e viemos de um bom lar evangélico”.
A revista ainda teoriza sobre por que é tão difícil para muitos jovens cristãos esperarem. Possíveis respostas incluem a saturação do sexo na cultura popular, a prevalência da pornografia e a popular filosofia de vida “faça tudo o que lhe fizer bem”.
A Relevant levanta ainda algo que raramente vem à tona nas discussões sobre os movimento de abstinência: nos tempos bíblicos, as pessoas se casavam antes. A média de idade para o casamento hoje é muito alta. Não é difícil encontrar um cristão solteiro na casa dos 30 ou até dos 40 anos.
Co-autor de “O Credo de Jesus”, Scott McKnight reconhece que jovens cristãos solteiros enfrentam tentações que as pessoas que viveram nos tempos bíblicos não conheceram. Ele explica: “Sociologicamente falando, a grande diferença – ela é monstruosa – entre o ensino bíblico e a nossa cultura é que os casamentos eram arranjados quando as pessoas eram muito jovens. Se você se casar quando tiver 13 anos não precisará passar por 15 anos de tentação”.
http://blogdeolhonoalvo.blogspot.com.br/

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fariseu ou Saduceus? Será que você se encaixa em algum partido? veja!


Fariseu ou Saduceus?
É você um fariseu?  Ou você é um Saduceus? Se você teve mesmo que seja um pequeno contato com o relato da Bíblia sobre a vida de Cristo, provavelmente não desejaria ser identificado com qualquer um desses grupos! Porém, nos dias de Cristo, ser um fariseu ou Saduceus era uma marca de distinção. Até mesmo o apóstolo Paulo falou sobre ser um fariseu como honroso. Naqueles dias, se você encontrasse com um velho amigo que perguntasse: “O que o seu filho está fazendo agora?” Você se sentiria orgulhoso em dizer: “Meu filho é um fariseu!”
Entretanto, hoje, pensamos nos fariseus e saduceus sobretudo em termos negativos, embora alguns dos problemas que eles tinham possam ser problemas que encontramos em nosso próprio coração. Observemos o que fez com que essas pessoas se tornassem famosas e talvez vejamos como podemos ser salvos dos erros que eles cometeram.
Quem eram os fariseus? Eles eram os legalistas rígidos. Eram tradicionalistas. Eles se envolviam em grandes problemas para manter os padrões, as doutrinas e práticas da igreja. Eram vítimas do problema comum daqueles dias – salvação pelas obras. Estavam tentando se salvar por seus próprios esforços. Eles eram os maiores dos dois grupos de líderes religiosos e encontravam sua segurança nos padrões da igreja que apoiavam.
O segundo grupo de líderes da igreja eram os saduceus. Eles eram os liberais dos dias de Jesus. Contudo, ainda eram legalistas, porque eram igualmente vítimas da idéia de que você pode se salvar pelos seus próprios esforços. Entretanto eles encontravam sua segurança nos padrões da igreja que eles abandonaram.
Os saduceus proclamavam crer no princípio “sola scriptura”, em oposição aos fariseus que apoiavam abertamente algumas de suas doutrinas pela tradição. Mas, na verdade, os saduceus tinham também suas próprias tradições e até mesmo em suas ênfases sobre as Escrituras eram freqüentemente muito parciais quanto ao que aceitar e o que rejeitar.
Entre os saduceus estavam os piores inimigos de Jesus. O grupo deles era menor que o dos fariseus, mas o mais poderoso. A posição de sumo sacerdote geralmente era concedida a um Saduceus, e eles controlavam o Sinédrio.
Em pesquisas feitas na igreja cristã de hoje, tem sido revelado que a maioria dos líderes religiosos e pessoas tais, ainda estão tentando obter o Céu por suas próprias obras. Isto permeia todas as igrejas cristãs. Por muito tempo esse tem sido o denominador comum de todas as religiões do mundo, e tem se tornado comum também à fé cristã.
Toda igreja luta com a doença conhecida como salvação pelas obras. A maioria dos chamados cristãos não tem tempo para Deus, nenhum tempo para a oração, nenhum tempo para o estudo de Sua Palavra. Qualquer pessoa que vive a vida separada de Deus dia a dia, ainda que espere pelo Céu no final, é um crente na salvação pelas obras. Isso significa que temos uma alta possibilidade de que os fariseus e saduceus estejam entre nós hoje.
Os fariseus e saduceus tinham outras coisas em comum, além da esperança pela salvação com base em seus próprios esforços. Eles tinham um problema comum de má interpretação das Escrituras. Eles interpretavam erradamente a lei, seu propósito e nação. Eles interpretavam erradamente profecias, inclusive as profecias da vinda do Messias. Interpretavam erradamente o reino de Deus e o que estava envolvido nas boas novas de Seu reino. Entretanto eles eram grandes na justificação! O sangue corria como rio em suas festas e festivais religiosas. Eles estavam diariamente envolvidos nos sacrifícios dos cordeiros, do gado e dos pombos. Mas, a despeito de suas crenças e interesses comuns, pouca união existia entre os dois grupos. Eles estavam freqüentemente envolvidos em controvérsias e debates. Com freqüência suas discussões eram sobre a ressurreição e os mortos.
Quando Jesus surgiu, Ele não os tratou muito bem, segundo o padrão deles. Ele não apenas deixava de honrá-los, bem como seus costumes e cerimônias, mas estava realmente insultando-os! É difícil compreender como Ele pôde ter-lhes falado como fez e ainda ter lágrimas em Sua voz, mas segundo o relato essa é a Sua maneira de ser. Em S. Lucas 12:1, Ele chamou tanto aos fariseus como saduceus de hipócritas. Ambos estavam errados. Eles estavam tentando aparentar no exterior alguma coisa diferente daquilo que eram realmente no interior.
Em S. Mateus 23, Jesus usou uma interessante ilustração do problema deles, falando sobre o copo e o prato que eram limpos por fora, mas imundos por dentro. Ainda mais severa foi Sua ilustração sobre os sepulcros dos profetas, nos versos 27 a 30. Disse Ele:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque edificais os sepulcros dos profetas, adornais os túmulos dos justos, e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas.”
Obviamente eles eram vítimas da justificação externa. Sabiam como caminhar de suas casas para a igreja ou sinagoga. Mas Jesus disse em Seu Sermão do Monte que, a menos que a sua justiça excedesse a justiça dos fariseus, não haveria chance para a entrada no reino do Céu.
Esses hipócritas eram dizimistas, eram rígidos guardadores do sábado, eram reformadores da saúde. Eles nem mesmo não comeriam, se um mosquito caísse na sopa. Eles eram bons nas obras – especialmente naquelas que pudessem ser vistas pelos outros. Eram grandes no jejum e podiam fazer longas orações. Eram meticulosos em seus banhos cerimoniais e gostavam do primeiro lugar na sinagoga. Mas colocavam sobre os outros fardos impossíveis de ser carregados, e Jesus lhes disse que quando eles conseguiam forçar alguém, colocando-lhe a religião garganta abaixo, faziam de seus conversos “duas vezes mais filhos do inferno do que vós mesmos”. Ver S. Mateus 23:15.
Jesus disse: “E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim mesmo.” S. João 12:32. Mas os lideres religiosos disseram: “Se atrairmos todos para nós, então nós seremos levantados.” E isso é precisamente o que eles tentaram fazer.
Esses líderes religiosos não gostavam de Jesus por várias razões: Primeiro, Jesus recebia pecadores e eles não. Os pecadores não tinham sequer uma chance com os fariseus e saduceus. Eles os colocavam para fora da sinagoga, tentavam apedrejá-los e não se associavam com eles. Porém, Jesus recebia pecadores – isto é uma boa nova, ainda hoje, não é?
Você não está contente porque Jesus recebe pecadores?
Uma outra coisa que eles não gostavam sobre Jesus era que, segundo suas regras, Ele transgredia o sábado. Eles O consideravam um liberal, porque Ele não seguia suas regras e tradições. Não gostavam da maneira pela qual Jesus ensinava sem a autorização adequada. Não gostavam da falta de respeito que Ele tinha para com suas posições. Não gostavam das expressões que Jesus usava em relação a eles e Suas francas repreensões às suas atitudes. Eles não gostavam de Suas obras miraculosas e da maneira pela qual as pessoas comuns se aglomeravam ao redor dEle e Lhe proclamavam louvores. Eles diziam: “O mundo todo vai após Ele.” Ver S. João 12:19. E temiam por seu próprio poder e autoridade sobre as pessoas.
Em resumo, eles eram invejosos e cobiçosos, e quando a solitária cruz se erigiu como resultado do seu decidido ódio de Cristo, eles se aproximaram, acenaram a cabeça e disseram: “Ele salvou outros, a Si mesmo não pode salvar.” Eles haviam gasto toda a vida tentando salvar-se a si mesmos, e o fato de que Jesus veio não para salvar-Se a Si mesmo, mas para salvar outros, era insuportável para eles. Jesus podia ter salvado a Si mesmo, mas essa não era a razão por que Ele veio. Ele veio para salvar os outros, inclusive você e eu, e enquanto fazia isso, não podia salvar-Se a Si mesmo também.
A auto-submissão era a essência dos ensinos de Jesus, e isto era particularmente ofensivo aos líderes religiosos. Eles eram suficientemente grandes para lidar com a própria vida. Podiam fazer isto por si mesmos. Especialmente os saduceus foram ofendidos porque eles não criam em um Deus que estava pessoalmente envolvido na vida de Seus filhos. Assim, foram ofendidos pelo ensino e exemplo de Jesus Cristo.
Paulo fala sobre esses religiosos, em I Coríntios 2:7 e 8: ”Mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória; sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.” Jesus sugeriu a mesma idéia em Sua oração na crucifixão: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. S. Lucas 23:34. Aparentemente havia alguma ignorância envolvida, e se eles soubessem que Ele era o Filho de Deus, eles não O teriam crucificado.
Por que eles não sabiam? Os pastores sabiam, e os magos do Oriente sabiam. Os humildes pescadores sabiam, e até mesmo os demônios sabiam e diziam “nós sabemos quem Tu és”. Mas os líderes religiosos não sabiam. Talvez possamos encontrar um indicio da razão por que eles não sabiam, em S. Mateus 11:25: “Por aquele tempo exclamou Jesus: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.”
Jesus estava grato porque essas coisas foram ocultadas aos sábios, por quê? O que as pessoas sábias fazem com a verdade? Elas tomam a glória para si mesmas. A tendência é tomarmos a glória para nós mesmos se podemos encontrar a menor desculpa para fazê-lo.
Teria Deus Se assentado lá em Seu trono e dito: “Dê isto aos pescadores e pastores, mas não deixe que os fariseus tenham qualquer verdade”? Ou temos nós mais textos nas Escrituras para examinarmos nesse ponto?
Veja S. Mateus 13, a partir do verso 9:
“Quem tem ouvidos, ouça. Então se aproximaram os discípulos e Lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.” Não pare aí – continue lendo! “Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado”. “Por isso lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem entendem”. “De sorte que neles se cumpre à profecia de Isaías: “Ouvireis com os ouvidos, e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis”“. “Porque o coração deste povo está endurecido, de mal grado ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por Mim curados”. “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem”. “Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram; e ouvir o que ouvis, e não ouviram”. “Atendei vós, pois, à parábola do semeador.” Versos 12 a 16.
Eles fecharam os ouvidos. Eles fecharam os olhos.
Assim, não foi Deus que arbitrariamente deu compreensão a alguns e a outros não. Essa era a diferença das pessoas. O sol brilha sobre a cera, e o sol brilha sobre a argila. A cera derrete; a argila endurece. Por quê? É o mesmo sol brilhando sobre ambas.
Por que eles fecharam os olhos e ouvidos? Jesus, vindo como veio, ameaçou seu orgulho por status. Ele passou pelos líderes religiosos e escolheu os camponeses e estrangeiros para espalhar Sua mensagem. O orgulho por status tinha sido ameaçado.
Segundo, o seu orgulho nacional tinha sido profundamente abalado. Eles esperavam um Messias que viesse liderar os exércitos e subjugasse Roma. Ao contrário, Ele veio de maneira humilde e ofereceu Suas dádivas igualmente a judeus e gentios.
Em terceiro lugar, seu orgulho pessoal foi ameaçado. Os pecadores, as prostitutas e os ladrões aceitaram a Jesus e Ele os aceitou. Como podia ser assim, quando os legisladores religiosos nada sentiam, a não ser desconforto em Sua presença? Assim, eles fecharam os olhos e se afastaram para longe dEle. E exatamente como as pessoas de Nazaré, já que haviam tomado essa atitude, eram muito arrogantes para mudar de posição.
Apesar de suas diferenças, os fariseus e saduceus finalmente se uniram. Eles poderiam ter encontrado unidade na aceitação de Jesus, se estivessem dispostos a submeter seu orgulho e vir a Ele, pois é vindo a Jesus que nos aproximamos uns dos outros. Porém, em vez disso, eles se uniram em sua rejeição dEle e encontraram unidade na sala de julgamento de Pilatos e na crucifixão.
E se você visse a si mesmo ao olhar para esses líderes religiosos dos dias de Cristo? Isso significaria que seu caso é sem esperança? Não. Há boas novas, pois você pode unir-se com aqueles que eram à exceção da regra.
Nicodemos, um fariseu e membro do Sinédrio, era muito orgulhoso até mesmo para aproximar-se de Jesus durante o dia, mas em vez disso buscou-O sob a proteção da noite. Entretanto, ele aceitou um novo nascimento que Jesus tão solenemente enfatizou e tornou-se um fiel seguidor até o final.
Simão, também um fariseu, trilhou o longo caminho até Jesus. Mesmo o fato de ter sido curado de sua lepra, não foi suficiente para modificá-lo, mas chegou o tempo em que Jesus alcançou-lhe o coração – em sua própria festa – e Simão se rendeu ao amor que não o abandonaria.
S. João 12:42 e 43 fala de “muitos” que creram nEle. Houve muitos que aprenderam à futilidade de seus próprios esforços para salvar a si mesmos e chegaram a aceitar a salvação que Jesus tinha a oferecer. Reconheceram que não podiam purificar o templo de seu próprio coração, e convidaram Jesus para entrar, não apenas uma vez, mas dia a dia. Jesus ainda está oferecendo a mesma salvação a cada um de nós e podemos escolher aceitar. Podemos escolher entrar em um relacionamento vital com Ele ao aprendermos a conhecê-Lo melhor 

O Traje das Mulheres.


O Traje das Mulheres.

(I Timóteo 2:9) - Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,
O Apostolo Paulo não intenta proibir e sim declarar que a beleza verdadeira está resumida ao seu interior, o Apostolo não condena os enfeites e adornos e sim o uso descontrolado e a extravagância, como falta de bom senso e ausência de pudor.
Para Russel Shedd, comentarista da Bíblia Vida Nova, “Mulheres em trajes decentes – traje no grego (Kastolé), refere-se ao comportamento em geral e não necessariamente as vestes. Decente (Kosmios – grego) tem o efeito de “em ordem”. A idéia dominante da frase inteira é de bom gosto, sensibilidade, em contraste com os excessos e a falsidade.
Sabemos que a realidade do Povo Judeu era outra e diferente dos nossos dias atuais e imitá-los seria impossível. Não existe na bíblia nenhuma ação ou postura que condene o uso de adornos ou jóias, somente doutrinas dos homens que reprovam severamente condenando a cultura, o usos e os costumes do povo.
Tal legalismo defendido pelas igrejas tem várias explicações:

1º) Restringir o uso e costumes e tradições, como forma de santificar o povo.
(Sl. 32:8) (Sl. 32:9) - Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.
2º) Coibir a Libertinagem.
(Gálatas 5:1) - ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. (Gálatas 5:2) - Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
Este argumento é usado para coibir o comportamento dos crentes.
A mensagem da Graça não precisa do reforço da lei para impor condições, pois a lei não arbitra sobre a santidade. (Cl. 2:16) (C.l 2:20) (Cl. 2:21) (Cl. 2:22)

3º)Que a Salvação vem pela graça.
Jesus reprovou severamente os lideres religiosos os quais usavam fardos,(doutrinas e Leis) pesadas e arbitrárias sobre o povo as quais eles mesmos não cumpriam. (Mateus 23:4)
trata-se aqui de pastores “Religiosos” usando do legalismo para frear, reprimir, e oprimir o povo levando-os a escravidão religiosa. Os quais reivindicam para si uma “Glória” enaltecendo suas igrejas denominado-as ironicamente de “primitivas”, e  colocando-se como autênticos ”Messias”. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do Inferno duas vezes mais do que vós. (Mt 23:15).
A violação de regras básicas tiram à fidelidade da hermenêutica os quais personalizam as doutrinas, adequando-se as suas personalidades intelectuais.
Praticar exercício físicos, Lutas.
(I Timóteo 4:8) - Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.
Aqui o Apostolo Paulo julga a piedade como mais nobre que os exercício físicos sem desmerecê-los. O Apostolo Paulo não era contra os exercícios físicos pois assim ele estaria se contradizendo. Em outras passagem ele usa de metáforas referindo-se a vida crista. (I Coríntios 9:24) - Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. (I Coríntios 9:26) - Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.(batendo no ar refere-se a lutas orientais ou gregas naquela época). O apostolo não está reprovando, mas sim fazendo uma comparação sobre a luta espiritual e o esporte praticado pelos homens.
Os falsos crentes, esses sim, devem ser rejeitados diz o apostolo Paulo. (1Co 5.11) Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Jesus em sua oração pede ao Pai que não nos tire do mundo, e sim que nos livre do mal.(Jo 17.15).

A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta:


A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta:
O homem e a mulher são igualmente amados e preciosos à vista de Deus (Gl 3.27,28). Porém, foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade de direção da família e da Igreja. Os versículos acima mostram que não é permitido na igreja a mulher ensinar de modo normativo, diretivo e terminante, como faz o dirigente na congregação (cf.1Co 14.34). Entretanto, isto não quer dizer que é proibido à mulher cristã ensinar a homens individualmente (como em Atos 18.26); profetizar no culto da igreja, sob o impulso do Espírito Santo (1 Co 11.5,6; 12.10; 14.3; Atos 21.9); ensinar na igreja a outras mulheres, inclusive as jovens (Tt 2.3,5; 2 Tm 1.5; 3.14,15); evangelizar em sua casa, instruindo homens e mulheres nos caminhos do Senhor (Atos 16.14,40).

       7) Em 1 Co 11.14-15 não há proibição para aparar os cabelos. Vejamos:

“Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe foi dado em lugar de véu”. I Coríntios 11.14-15

A Bíblia de Jerusalém no lugar de ”cabelo crescido”, diz “longa cabeleira”. A Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, fala em “cabelo comprido”.
       8) Dos versículos acima (1 Co 11.14-15) deduzimos o seguinte:
       a) Jesus não tinha cabelos crescidos ou longos, porque Paulo não iria afirmar que é “desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Jesus os tivesse.
       b) Paulo fala em “cabelos crescidos”, ou “cabelos compridos”, ou “longa cabeleira”. Não faz parte de nossa cultura, bem como dos costumes no Novo testamento, que o homem use cabelos compridos, e a mulher, cabelos curtos.
       c) Note-se que em nenhum momento Paulo ordena que os cabelos das mulheres nunca sejam aparados, mas que haja uma diferença entre os cabelos do homem e os da mulher. Que os cabelos das mulheres cristãs sejam compridos. É este o princípio. Isto não quer dizer “nunca aparados”, “nunca cortados”. Os cabelos das mulheres devem ser longos em relação aos cabelos dos homens.
       9) Entendo que em Corinto umas usavam véu, outras não usavam. Paulo desejava manter o costume judeu, porém substituindo o véu pelo cabelo. As mulheres deveriam deixar de usar o véu, conscientes de que já possuíam um véu natural na cabeça. O véu era um sinal de humildade, modéstia e subordinação ao marido. Os homens não respeitavam mulher sem véu. De certo modo, tal princípio ainda existe em nossos dias com relação às mulheres cristãs, porém em outro contexto. Elas devem vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para assegurar o devido respeito aonde quer que vá, e para ressaltar sua dignidade, valor e honra que Deus lhe deu.
       10) Em 1 Coríntios 11.4-6, Paulo enfatiza a necessidade do uso do véu, porém mais adiante, no versículo 15, sugere a substituição do véu pelo uso de cabelos longos. Na verdade, Paulo sabia que diante de Deus o véu nada representava. Todavia, não cuidava de sugerir mudanças bruscas naquela cultura.
       Alguns grupos religiosos ainda ensinam o uso do cabelo comprido, não aparado, para as mulheres, talvez como forma de manter a disciplina mais estreita. Vejam:

"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: Não manuseie, não prove, não toque? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm de fato aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne" (Cl 2.20-23 - N.V.I).

Roupas do Homem e da Mulher. I


Roupas do Homem e da Mulher.

(Deuteronômio 22:5) - Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus. Em primeiro lugar é impossível descrever com detalhes como eram as vestes do homem e da mulher naquela época. As vestes nos dias atuais advêm de uma necessidade cultural e social e não moral.

Mulheres - Os Cabelos em Lugar do Véu - O uso dos cabelos


O uso dos cabelos

No antigo testamento vemos várias referencias do uso dos cabelos como forma de expressar o favor de Deus. (Isaías 61:10), parte b, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas jóias, turbante é a forma em que os cabelos são arrumados isto é penteados. Os sacerdotes usavam vários adereços e ornamentos além das tiaras sobre a cabeça. (Ez 39.27-28),(Ez 44.18). Até o modo de usar representava tanto alegria como tristeza (EZ 24.17).
Mulheres - Os Cabelos em Lugar do Véu
Sobre a questão do comprimento dos cabelos das mulheres, entendo o seguinte:
1) Se a mulher desejar nunca aparar seus cabelos, porque assim gosta, sente-se bem com isso, acha bonito, ou admite que assim tem maior comunhão com Deus, é direito seu fazê-lo. É a sua vontade que deve ser respeitada, salvo se for casada e o marido tiver opinião diferente. Nesse caso, a mulher cristã sentir-se-á feliz em fazer a vontade do marido. A mesma situação vale para o uso de perfumes, de cremes, de relógio, blusa manga longa ou curta, saia nos tornozelos ou logo abaixo dos joelhos, e outros usos e costumes.
2) Se a mulher gosta de usar cabelos apenas compridos, porém de vez em quando aparados, e se sente bem assim, consigo e com Deus, em nada pode ser repreendida com base na Bíblia, porque esta não oferece base para tal proibição.
       3) Se aparar os cabelos fosse realmente pecado, o Espírito Santo, que convence do pecado, já teria repreendido milhares de santas mulheres que, no mundo inteiro, devotam suas vidas à obra do Senhor.
       4) Nem tudo o que está nas cartas de Paulo pode ser considerado uma doutrina e ser estendido à igreja de hoje. Algumas recomendações ali contidas dizem respeito à cultura da época, a problemas específicos da localidade. Em Primeira Tessalonicenses 5.26, por exemplo, Paulo diz: "Saudai a todos os irmãos com ósculo santo". Ninguém segue essa orientação no mundo ocidental porque não faz parte da nossa cultura. Há um cumprimento formal com beijinhos na face que não segue à risca o costume oriental, nem se dá em cumprimento a qualquer preceito bíblico. Os fiéis da Congregação Cristã adotam a prática do ósculo santo e do uso de véu pelas mulheres, porém é uma exceção. Também não é verdade que saudar os irmãos com a “paz do Senhor”, como fazem os assembleianos, seja um mandamento bíblico.
       5) Se os jovens seguissem o conselho de Paulo evitariam o casamento. Veja:

"Estás livre de mulher, não busques mulher. Mas, se te casares, não pecas; e, se a virgem se casar, não peca. Todavia, os tais terão tribulações na carne, E eu queria poupar-vos" (1 Co 7.27-28).

E Paulo prossegue no assunto dando a nítida impressão que os não casados serviriam melhor ao Senhor. Ele chega a dizer que seria bom que os solteiros ficassem sempre solteiros, como ele próprio (1 Co 7.8).
       6) Paulo ordena que

"as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei; se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos. Porque é indecente que as mulheres falem na igreja”. I Coríntios 14.34

Ora, como estamos em outra cultura, em que a mulher conquistou seu espaço na sociedade - embora seja necessário que continuem submissas aos seus maridos - elas têm permissão para falar nas igrejas, ensinar nas escolas dominicais, profetizar, dar testemunhos, dirigir círculos de oração, aconselhar e exercer outras atividades eclesiais. Se houvesse proibição para cortar os cabelos, proibição maior e mais clara seria para que as mulheres ficassem completamente caladas nas congregações. O que não acontece. Se desejamos interpretar de forma literal tais orientações. então devemos interpretar todas da mesma forma. Ou seja, as mulheres que acreditam haver alguma proibição para que não “aparem” os cabelos, devem, também, em obediência, nada falar nas igrejas. Em outra parte Paulo ordena enfático:

“A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1 Tm 2.11-12).

A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta:
O homem e a mulher são igualmente amados e preciosos à vista de Deus (Gl 3.27,28). Porém, foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade de direção da família e da Igreja. Os versículos acima mostram que não é permitido na igreja a mulher ensinar de modo normativo, diretivo e terminante, como faz o dirigente na congregação (cf.1Co 14.34). Entretanto, isto não quer dizer que é proibido à mulher cristã ensinar a homens individualmente (como em Atos 18.26); profetizar no culto da igreja, sob o impulso do Espírito Santo (1 Co 11.5,6; 12.10; 14.3; Atos 21.9); ensinar na igreja a outras mulheres, inclusive as jovens (Tt 2.3,5; 2 Tm 1.5; 3.14,15); evangelizar em sua casa, instruindo homens e mulheres nos caminhos do Senhor (Atos 16.14,40).

       7) Em 1 Co 11.14-15 não há proibição para aparar os cabelos. Vejamos:

“Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe foi dado em lugar de véu”. I Coríntios 11.14-15

A Bíblia de Jerusalém no lugar de ”cabelo crescido”, diz “longa cabeleira”. A Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, fala em “cabelo comprido”.
       8) Dos versículos acima (1 Co 11.14-15) deduzimos o seguinte:
       a) Jesus não tinha cabelos crescidos ou longos, porque Paulo não iria afirmar que é “desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Jesus os tivesse.
       b) Paulo fala em “cabelos crescidos”, ou “cabelos compridos”, ou “longa cabeleira”. Não faz parte de nossa cultura, bem como dos costumes no Novo testamento, que o homem use cabelos compridos, e a mulher, cabelos curtos.
       c) Note-se que em nenhum momento Paulo ordena que os cabelos das mulheres nunca sejam aparados, mas que haja uma diferença entre os cabelos do homem e os da mulher. Que os cabelos das mulheres cristãs sejam compridos. É este o princípio. Isto não quer dizer “nunca aparados”, “nunca cortados”. Os cabelos das mulheres devem ser longos em relação aos cabelos dos homens.
       9) Entendo que em Corinto umas usavam véu, outras não usavam. Paulo desejava manter o costume judeu, porém substituindo o véu pelo cabelo. As mulheres deveriam deixar de usar o véu, conscientes de que já possuíam um véu natural na cabeça. O véu era um sinal de humildade, modéstia e subordinação ao marido. Os homens não respeitavam mulher sem véu. De certo modo, tal princípio ainda existe em nossos dias com relação às mulheres cristãs, porém em outro contexto. Elas devem vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para assegurar o devido respeito aonde quer que vá, e para ressaltar sua dignidade, valor e honra que Deus lhe deu.
       10) Em 1 Coríntios 11.4-6, Paulo enfatiza a necessidade do uso do véu, porém mais adiante, no versículo 15, sugere a substituição do véu pelo uso de cabelos longos. Na verdade, Paulo sabia que diante de Deus o véu nada representava. Todavia, não cuidava de sugerir mudanças bruscas naquela cultura.
       Alguns grupos religiosos ainda ensinam o uso do cabelo comprido, não aparado, para as mulheres, talvez como forma de manter a disciplina mais estreita. Vejam:

"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: Não manuseie, não prove, não toque? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm de fato aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne" (Cl 2.20-23 - N.V.I).
Os Cabelos.

(I Coríntios 11:5) - Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. (I Coríntios 11:6) - Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.
Mais uma polêmica na igreja é quanto ao corte ou uso dos cabelos, e mais uma vez devemos analisar com cuidado pois a carta de Paulo escrita aos coríntios tinha um propósito pois a cultura de Corinto não era judaica, mas grega e fortemente influenciada pelos viajantes romanos que lá passavam, as mulher e os homens gregos vestiam-se de modo diferente das mulheres se homens judeus, como também uma diferença radical no comportamento e na liberdade. Os judeus não comiam a mesma comida dos gregos, já os gregos comiam tanto comida de sua própria culinária como a comida dos judeus, os homens judeus cobriam suas cabeças para orar,e os gregos não, as mulheres gregas não usavam véu, e se as judias ficassem sem véu eram tidas por prostitutas.
O véu era um costume antigo entre judeus de uso normal e cotidiano e não diz respeito à cultura ocidental. A descendência das mulheres da antiguidade usavam o véu. (Gênesis 24:65) - E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu SENHOR. Então tomou ela o véu e cobriu-se. Vemos aqui que diante dos homens que ali estava ela estava com a cabeça descoberta. O senhor aqui refere à Isaque o marido de rebeca.
Paulo compara o uso dos cabelos compridos dando à mesma relevância na utilização dos véus, recorrendo à analogia, o apostolo revela que a mulher sem véu simbolizava na igreja o mesmo que uma mulher com a cabeça raspada simbolizava na sociedade grega, pois as esposas infiéis ou meretriz, tinham a cabeça raspada. O Apostolo estava apenas propondo às mulheres judias a manutenção dos costumes hebraicos, pois o uso dos véus e dos cabelos era pertinente aquele contexto cultural. O que dizer dos negros africanos onde o cabelo é crespo e não cresce, lá a natureza ensina que tanto homens como mulheres devem ter seus cabelos curto, há de convir que são as múltiplas ambiências culturais que determinam tais valores. A igreja não pode isolar-se geograficamente, a solução para a santidade não é criarmos ordens monásticas que nos mantém recluso. Vivemos uma realidade diferente em todos os sentidos, tanto cultural como ética.
O poder moral de discernir ou recusar o que é torpe, vem da liberdade de escolha, maturidade intelectual e espiritual, e nunca da censura e do patrulhamento da nossa liberdade crítica. (I Coríntios 6:12) - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
(Mateus 15:11) - O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. Isto é do coração, como os pensamento a atitudes do coração.
O problema do legalismo é procurar um atalho para a santificação. A igreja enfraquece quando aceita a premissa de que deve acatar sem questionar tudo o que vier enfeitado de religiosidade.

O que a Bíblia permite e a Igreja proíbe


No Brasil devido ao largo preconceito sobre o tema e por falta de literatura que discorra biblicamente sobre o uso e costumes, alguns evangélicos continuam com sérias duvidas sobre seu comportamento. É muito comum no meio evangélico os cristãos questionarem em como distinguir a doutrina bíblica dos costumes provenientes das tradições humanas
Mais sobre Religião?

Há minúcias consideradas de menor importância teológicas, isto é, não essenciais ao pleno desenvolvimento do cristianismo: são as formas de culto e quais hinos devem ser cantados, a arquitetura da igreja, o numero de vezes em que se celebra a santa ceia, uso de jóias, de vestes, o cumprimento dos cabelos, uso ou não O que a bíblia permite e a igreja proibede barbas e bigodes, a pratica de esporte, etc. Estas e tantas outras doutrinas periféricas podem sinalizar o grau de compreensão que se tem das doutrinas fundamentais, tais como o da regeneração, da expiação, e da graça.
O intuito aqui de tratar de uso e costumes da igreja não significa que desejo assumir uma postura eticamente liberal ou antinomista, apenas reavivar a Teologia da Graça.
No Brasil devido ao largo preconceito sobre o tema e por falta de literatura que discorra biblicamente sobre o uso e costumes, alguns evangélicos continuam com sérias duvidas sobre seu comportamento. É muito comum no meio evangélico os cristãos questionarem em como distinguir a doutrina bíblica dos costumes provenientes das tradições humanas. Inquietos querem saber se jogar futebol, assistir Televisão,usar jóias, usar calções, ir a praia entre outras práticas, se é pecado e se entristece a Deus. Os trechos bíblicos usados para combater “Usos e Costumes” na igreja, são interpretados erroneamente. São tirados dos seus respectivos contexto e adaptados para sustentar o orgulho doutrinário dos pastores e demais lideres, não levando em conta o contexto histórico e cultural da época.
Veja algumas proibições e os versículos usados:
Possuir TV ou assisti-la:  (Salmos 25:15), (Salmos 101:3)
Ir à piscina ou a praia, ou ficar seminu. (Salmos 1:1), (Romanos 6:12), (Apocalipse 3:18), (Apocalipse 16:15)

O que é Cultura?

Não é tão fácil definir, os antropólogos já criaram mais de trezentas definições. Cultura tomada em seu amplo sentido etnográfico, é todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes, ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade em que vive.
A região geográfica, o relevo, o clima, a vegetação como matas e florestas influencia e determinam o uso e os costumes do individuo. Por exemplo: O clima na maioria das vezes determina não apenas o tipo de vestimentas, mas também as cores e até o material utilizado na confecção dos mesmos. No deserto árido e seco obriga os árabes a usarem roupas brancas de algodão, no clima úmido da Amazônia os índios andam nus, as mulheres bolivianas vestem se com várias camadas de roupas para se defenderem-se do frio andino.
Não se pode atrelar qualquer valor moral a essas diferenças, por que as pessoas não optaram por se vestir assim e sim uma forma de se adaptarem ao local em que vivem no seu habitat natural. A topografia a vegetação e o clima influenciam diretamente nos costumes do individuo.
O uso de vestes ou os costumes e valores éticos, tem pouco haver com a moralidade de uma sociedade, o que afeta a sociedade é a desobediência ás Leis que doutrinam o uso de determinadas vestes que devem ou não ser usadas. Isso significa que a moralidade de um povo não pode ser medida segundo as leis de nossa sociedade, mas sim pelas leis particulares de cada sociedade em si. Cada civilização, portanto tem suas próprias características criam roupas e adornos específicos de acordo com sua cultura e costumes.
A cultura é semelhantemente responsável, em qualquer sociedade, pelos códigos comportamentais das pessoas. Criam-se regras que valem apenas em um determinado circulo social.
Para sabermos se um homem está ou não vestido de roupa de mulher, precisamos saber de como a cultura em que ele está inserido determinou o que um homem ou uma mulher deve vestir. Ex: no ocidente um homem trajar-se de vestidos pode significar que ele é um homossexual, na palestina, contudo, será identificada apenas a sua tribo. Certa tribo indígena no Brasil determina que as mulheres devam usar apenas um cordão em volta da cintura e outro amarrado em direção oposta. E isso para os índios não é imoral. Acontece que a nudez dos índios não advém do pecado mas sim da própria elaboração cultural.
A bíblia esta repleta de exemplos de evangelistas e missionários que chegando a um contexto cultural diferente do seu, respeitaram a maneira de ser daquele povo e procuraram adaptar-se aos seus ouvintes.
O apostolo Pedro, viu-se obrigado a reconhecer que a cultura judaica não era melhor do que a dos gentios, foi quando o mesmo estava hospedado em jope na casa de certo Simão, ele teve a visão do lençol e dos répteis e quadrúpedes os quais ele chamou-os de imundos (At 10). Através desta visão Pedro pode compreender que o evangelho não era exclusivo dos Judeus e sim de todas as raças humanas sem qualquer distinção. O sucesso do apostolo Paulo demonstra sua habilidade em reconhecer o contexto cultural dos povos. (I Coríntios 9:22) - Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. Deus não quer que formemos guetos culturais mas sermos “o sal e a luz do mundo”. A ética cristã tem a obrigação de discernir com precisão o que é produto do pecado e o que é fruto da graça divina.
Na cultura judaica, a nudez simplesmente representava pobreza, vergonha e fragilidade moral. (Jo 1:21) - E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. O mesmo sentido tem quando Adão e Eva se esconderam de Deus. (Gênesis 3:7) - Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
As roupas na bíblia tem valores tanto espirituais como ornamentais, o uso metafórico, mostra de modo conclusivo uma percepção clara de que as roupas e as indumentárias passavam uma mensagem tanto cultural  como espiritual. (Is 61.10), Isaías se alegra por Deus trajar o seu povo com vestes de salvação, envolvendo-os com o manto da justiça (Pe 5.5). Pedro roga aos crentes que “vistam de humildade”,(Ap 3.18) O Senhor exorta a igreja de laodiceia a comprar vestes brancas para cobrir a vergonha de sua nudez.

Fariseu ou Saduceus?


Fariseu ou Saduceus?
É você um fariseu?  Ou você é um Saduceus? Se você teve mesmo que seja um pequeno contato com o relato da Bíblia sobre a vida de Cristo, provavelmente não desejaria ser identificado com qualquer um desses grupos! Porém, nos dias de Cristo, ser um fariseu ou Saduceus era uma marca de distinção. Até mesmo o apóstolo Paulo falou sobre ser um fariseu como honroso. Naqueles dias, se você encontrasse com um velho amigo que perguntasse: “O que o seu filho está fazendo agora?” Você se sentiria orgulhoso em dizer: “Meu filho é um fariseu!”
Entretanto, hoje, pensamos nos fariseus e saduceus sobretudo em termos negativos, embora alguns dos problemas que eles tinham possam ser problemas que encontramos em nosso próprio coração. Observemos o que fez com que essas pessoas se tornassem famosas e talvez vejamos como podemos ser salvos dos erros que eles cometeram.
Quem eram os fariseus? Eles eram os legalistas rígidos. Eram tradicionalistas. Eles se envolviam em grandes problemas para manter os padrões, as doutrinas e práticas da igreja. Eram vítimas do problema comum daqueles dias – salvação pelas obras. Estavam tentando se salvar por seus próprios esforços. Eles eram os maiores dos dois grupos de líderes religiosos e encontravam sua segurança nos padrões da igreja que apoiavam.
O segundo grupo de líderes da igreja eram os saduceus. Eles eram os liberais dos dias de Jesus. Contudo, ainda eram legalistas, porque eram igualmente vítimas da idéia de que você pode se salvar pelos seus próprios esforços. Entretanto eles encontravam sua segurança nos padrões da igreja que eles abandonaram.
Os saduceus proclamavam crer no princípio “sola scriptura”, em oposição aos fariseus que apoiavam abertamente algumas de suas doutrinas pela tradição. Mas, na verdade, os saduceus tinham também suas próprias tradições e até mesmo em suas ênfases sobre as Escrituras eram freqüentemente muito parciais quanto ao que aceitar e o que rejeitar.
Entre os saduceus estavam os piores inimigos de Jesus. O grupo deles era menor que o dos fariseus, mas o mais poderoso. A posição de sumo sacerdote geralmente era concedida a um Saduceus, e eles controlavam o Sinédrio.
Em pesquisas feitas na igreja cristã de hoje, tem sido revelado que a maioria dos líderes religiosos e pessoas tais, ainda estão tentando obter o Céu por suas próprias obras. Isto permeia todas as igrejas cristãs. Por muito tempo esse tem sido o denominador comum de todas as religiões do mundo, e tem se tornado comum também à fé cristã.
Toda igreja luta com a doença conhecida como salvação pelas obras. A maioria dos chamados cristãos não tem tempo para Deus, nenhum tempo para a oração, nenhum tempo para o estudo de Sua Palavra. Qualquer pessoa que vive a vida separada de Deus dia a dia, ainda que espere pelo Céu no final, é um crente na salvação pelas obras. Isso significa que temos uma alta possibilidade de que os fariseus e saduceus estejam entre nós hoje.
Os fariseus e saduceus tinham outras coisas em comum, além da esperança pela salvação com base em seus próprios esforços. Eles tinham um problema comum de má interpretação das Escrituras. Eles interpretavam erradamente a lei, seu propósito e nação. Eles interpretavam erradamente profecias, inclusive as profecias da vinda do Messias. Interpretavam erradamente o reino de Deus e o que estava envolvido nas boas novas de Seu reino. Entretanto eles eram grandes na justificação! O sangue corria como rio em suas festas e festivais religiosas. Eles estavam diariamente envolvidos nos sacrifícios dos cordeiros, do gado e dos pombos. Mas, a despeito de suas crenças e interesses comuns, pouca união existia entre os dois grupos. Eles estavam freqüentemente envolvidos em controvérsias e debates. Com freqüência suas discussões eram sobre a ressurreição e os mortos.
Quando Jesus surgiu, Ele não os tratou muito bem, segundo o padrão deles. Ele não apenas deixava de honrá-los, bem como seus costumes e cerimônias, mas estava realmente insultando-os! É difícil compreender como Ele pôde ter-lhes falado como fez e ainda ter lágrimas em Sua voz, mas segundo o relato essa é a Sua maneira de ser. Em S. Lucas 12:1, Ele chamou tanto aos fariseus como saduceus de hipócritas. Ambos estavam errados. Eles estavam tentando aparentar no exterior alguma coisa diferente daquilo que eram realmente no interior.
Em S. Mateus 23, Jesus usou uma interessante ilustração do problema deles, falando sobre o copo e o prato que eram limpos por fora, mas imundos por dentro. Ainda mais severa foi Sua ilustração sobre os sepulcros dos profetas, nos versos 27 a 30. Disse Ele:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque edificais os sepulcros dos profetas, adornais os túmulos dos justos, e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas.”
Obviamente eles eram vítimas da justificação externa. Sabiam como caminhar de suas casas para a igreja ou sinagoga. Mas Jesus disse em Seu Sermão do Monte que, a menos que a sua justiça excedesse a justiça dos fariseus, não haveria chance para a entrada no reino do Céu.
Esses hipócritas eram dizimistas, eram rígidos guardadores do sábado, eram reformadores da saúde. Eles nem mesmo não comeriam, se um mosquito caísse na sopa. Eles eram bons nas obras – especialmente naquelas que pudessem ser vistas pelos outros. Eram grandes no jejum e podiam fazer longas orações. Eram meticulosos em seus banhos cerimoniais e gostavam do primeiro lugar na sinagoga. Mas colocavam sobre os outros fardos impossíveis de ser carregados, e Jesus lhes disse que quando eles conseguiam forçar alguém, colocando-lhe a religião garganta abaixo, faziam de seus conversos “duas vezes mais filhos do inferno do que vós mesmos”. Ver S. Mateus 23:15.
Jesus disse: “E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim mesmo.” S. João 12:32. Mas os lideres religiosos disseram: “Se atrairmos todos para nós, então nós seremos levantados.” E isso é precisamente o que eles tentaram fazer.
Esses líderes religiosos não gostavam de Jesus por várias razões: Primeiro, Jesus recebia pecadores e eles não. Os pecadores não tinham sequer uma chance com os fariseus e saduceus. Eles os colocavam para fora da sinagoga, tentavam apedrejá-los e não se associavam com eles. Porém, Jesus recebia pecadores – isto é uma boa nova, ainda hoje, não é?
Você não está contente porque Jesus recebe pecadores?
Uma outra coisa que eles não gostavam sobre Jesus era que, segundo suas regras, Ele transgredia o sábado. Eles O consideravam um liberal, porque Ele não seguia suas regras e tradições. Não gostavam da maneira pela qual Jesus ensinava sem a autorização adequada. Não gostavam da falta de respeito que Ele tinha para com suas posições. Não gostavam das expressões que Jesus usava em relação a eles e Suas francas repreensões às suas atitudes. Eles não gostavam de Suas obras miraculosas e da maneira pela qual as pessoas comuns se aglomeravam ao redor dEle e Lhe proclamavam louvores. Eles diziam: “O mundo todo vai após Ele.” Ver S. João 12:19. E temiam por seu próprio poder e autoridade sobre as pessoas.
Em resumo, eles eram invejosos e cobiçosos, e quando a solitária cruz se erigiu como resultado do seu decidido ódio de Cristo, eles se aproximaram, acenaram a cabeça e disseram: “Ele salvou outros, a Si mesmo não pode salvar.” Eles haviam gasto toda a vida tentando salvar-se a si mesmos, e o fato de que Jesus veio não para salvar-Se a Si mesmo, mas para salvar outros, era insuportável para eles. Jesus podia ter salvado a Si mesmo, mas essa não era a razão por que Ele veio. Ele veio para salvar os outros, inclusive você e eu, e enquanto fazia isso, não podia salvar-Se a Si mesmo também.
A auto-submissão era a essência dos ensinos de Jesus, e isto era particularmente ofensivo aos líderes religiosos. Eles eram suficientemente grandes para lidar com a própria vida. Podiam fazer isto por si mesmos. Especialmente os saduceus foram ofendidos porque eles não criam em um Deus que estava pessoalmente envolvido na vida de Seus filhos. Assim, foram ofendidos pelo ensino e exemplo de Jesus Cristo.
Paulo fala sobre esses religiosos, em I Coríntios 2:7 e 8: ”Mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória; sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.” Jesus sugeriu a mesma idéia em Sua oração na crucifixão: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. S. Lucas 23:34. Aparentemente havia alguma ignorância envolvida, e se eles soubessem que Ele era o Filho de Deus, eles não O teriam crucificado.
Por que eles não sabiam? Os pastores sabiam, e os magos do Oriente sabiam. Os humildes pescadores sabiam, e até mesmo os demônios sabiam e diziam “nós sabemos quem Tu és”. Mas os líderes religiosos não sabiam. Talvez possamos encontrar um indicio da razão por que eles não sabiam, em S. Mateus 11:25: “Por aquele tempo exclamou Jesus: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.”
Jesus estava grato porque essas coisas foram ocultadas aos sábios, por quê? O que as pessoas sábias fazem com a verdade? Elas tomam a glória para si mesmas. A tendência é tomarmos a glória para nós mesmos se podemos encontrar a menor desculpa para fazê-lo.
Teria Deus Se assentado lá em Seu trono e dito: “Dê isto aos pescadores e pastores, mas não deixe que os fariseus tenham qualquer verdade”? Ou temos nós mais textos nas Escrituras para examinarmos nesse ponto?
Veja S. Mateus 13, a partir do verso 9:
“Quem tem ouvidos, ouça. Então se aproximaram os discípulos e Lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.” Não pare aí – continue lendo! “Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado”. “Por isso lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem entendem”. “De sorte que neles se cumpre à profecia de Isaías: “Ouvireis com os ouvidos, e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis”“. “Porque o coração deste povo está endurecido, de mal grado ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por Mim curados”. “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem”. “Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram; e ouvir o que ouvis, e não ouviram”. “Atendei vós, pois, à parábola do semeador.” Versos 12 a 16.
Eles fecharam os ouvidos. Eles fecharam os olhos.
Assim, não foi Deus que arbitrariamente deu compreensão a alguns e a outros não. Essa era a diferença das pessoas. O sol brilha sobre a cera, e o sol brilha sobre a argila. A cera derrete; a argila endurece. Por quê? É o mesmo sol brilhando sobre ambas.
Por que eles fecharam os olhos e ouvidos? Jesus, vindo como veio, ameaçou seu orgulho por status. Ele passou pelos líderes religiosos e escolheu os camponeses e estrangeiros para espalhar Sua mensagem. O orgulho por status tinha sido ameaçado.
Segundo, o seu orgulho nacional tinha sido profundamente abalado. Eles esperavam um Messias que viesse liderar os exércitos e subjugasse Roma. Ao contrário, Ele veio de maneira humilde e ofereceu Suas dádivas igualmente a judeus e gentios.
Em terceiro lugar, seu orgulho pessoal foi ameaçado. Os pecadores, as prostitutas e os ladrões aceitaram a Jesus e Ele os aceitou. Como podia ser assim, quando os legisladores religiosos nada sentiam, a não ser desconforto em Sua presença? Assim, eles fecharam os olhos e se afastaram para longe dEle. E exatamente como as pessoas de Nazaré, já que haviam tomado essa atitude, eram muito arrogantes para mudar de posição.
Apesar de suas diferenças, os fariseus e saduceus finalmente se uniram. Eles poderiam ter encontrado unidade na aceitação de Jesus, se estivessem dispostos a submeter seu orgulho e vir a Ele, pois é vindo a Jesus que nos aproximamos uns dos outros. Porém, em vez disso, eles se uniram em sua rejeição dEle e encontraram unidade na sala de julgamento de Pilatos e na crucifixão.
E se você visse a si mesmo ao olhar para esses líderes religiosos dos dias de Cristo? Isso significaria que seu caso é sem esperança? Não. Há boas novas, pois você pode unir-se com aqueles que eram à exceção da regra.
Nicodemos, um fariseu e membro do Sinédrio, era muito orgulhoso até mesmo para aproximar-se de Jesus durante o dia, mas em vez disso buscou-O sob a proteção da noite. Entretanto, ele aceitou um novo nascimento que Jesus tão solenemente enfatizou e tornou-se um fiel seguidor até o final.
Simão, também um fariseu, trilhou o longo caminho até Jesus. Mesmo o fato de ter sido curado de sua lepra, não foi suficiente para modificá-lo, mas chegou o tempo em que Jesus alcançou-lhe o coração – em sua própria festa – e Simão se rendeu ao amor que não o abandonaria.
S. João 12:42 e 43 fala de “muitos” que creram nEle. Houve muitos que aprenderam à futilidade de seus próprios esforços para salvar a si mesmos e chegaram a aceitar a salvação que Jesus tinha a oferecer. Reconheceram que não podiam purificar o templo de seu próprio coração, e convidaram Jesus para entrar, não apenas uma vez, mas dia a dia. Jesus ainda está oferecendo a mesma salvação a cada um de nós e podemos escolher aceitar. Podemos escolher entrar em um relacionamento vital com Ele ao aprendermos a conhecê-Lo melhor